Esse rancor que eu carrego da vida,
e que batizo com nomes que conheci
(que conheço),
é raiva da minha culpa exclusiva,
por tudo de errado que fiz e vivi.
Eu errei.
Errei ao confiar demais.
Errei ao não voltar atrás.
Errei ao não me impor.
E essas feridas no corpo
são marcas do arrependimento vão.
Não adianta mais se arrepender,
o tempo passou,
a oportunidade passou.
Erro efetivado é erro perpetuado.
O que começou errado, errado ficará.
Esse rancor que carrego da vida
e que batizo com nomes que conheci
deveria ter um único nome,
o meu.
Tudo que fiz até aqui
é minha culpa,
única e exclusiva.
Só minha.
01 de fevereiro de 2019
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