Nem tudo é o que
parece.
A vida é um filme
de roteiro improvável,
muitas vezes
entediante.
O sucesso, como
dizem, é 1% inspiração,
99% transpiração.
A vida é 99% tédio,
1% felicidade.
São os pequenos
momentos apenas,
os raros pequenos
momentos que,
por satisfação
tamanha em compartilhar,
parecem transcender
a sua insignificância “lapso temporal”.
E transcendem,
chegando mesmo a
nos fazer crer
que é possível ser
feliz.
Não é.
A felicidade é estágio
passageiro.
Somos dotados da
incrível capacidade
de remoer uma
tristeza durante toda a vida
e de não saber dar
valor ao pequeno instante.
Porque felicidade é
uma droga e,
como toda droga,
te faz querer mais
e mais e mais.
Mas, não é tão
fácil encontrar felicidade nas bocas de fumo,
os traficantes
apenas nos vendem ilusão,
e por estarmos
demasiado necessitados acreditamos.
A felicidade é um
pequeno instante
que pode ou não se
perpetuar.
Resta a nós dar a
ela o valor devido,
levando esses
ínfimos momentos
como um amuleto,
a nos fazer
recordar que na vida,
apesar do mar
revolto,
podemos ter um
pouco de vento a favor.
E se sabemos que a
vida não é um filme,
por que ainda
queremos fazer de nossa vida sexual
um pornô digno de
nota?
26 de abril de 2017
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