quinta-feira, 17 de agosto de 2017

O fim do mundo

O fim do mundo, talvez,
seja uma cidadezinha pequena.
Onde não há para onde ir,
Onde não há o que mais se fazer.
E far-se-á o que se dá para fazer,
dentro das possibilidades do curto espaço de ir e vir temporal.
Mesmo que numa metrópole,
seus passos se limitarão a alguns quarteirões aqui
outros acolá.
As ruas estarão tomadas pelo desespero,
carros e mais cavalos e gentes,
e gritos e saques.
TVs correndo para lá e além,
celulares sendo embolsados.
Vidros quebrados,
alarmes disparados.
Desespero e caos.

O fim do mundo será todo ele
uma cidade pequena de possibilidades.
Pegue sua garota,
ou arranje um garotão,
tente se divertir.

Será a sua última vez.

11 de agosto de 2017

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