- Como você gosta a sua bebida? - ela perfuntou, solícita, com a garrafa já há um bom tempo maior de idade na mão.
- Geralmente sozinho, em casa, ouvindo jazz, respondi taciturno.
Ela serviu dose dupla, sem gelo e botou na vitrola aquele disco do Miles Davis que tanto gosto.
Sabia que dessa vez eu abriria mão da solidão, sentou-se a meu lado, brindou e me tirou um sorriso.
Ela me conhece tão bem.
27 de janeiro de 2018
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