Há esse grande problema em sermos eu. Por eu sermos tantos, variados,
dentro de um mesmo invólucro, as noites são de embates entre mim tão
acalorados, que o dia não me reserva-nos vontade e disposição para ser
em relação aos externos. Nem sempre estou certo na posição de me
relacionar. Há sempre, no entanto, esse cuidado meu de ser, no mínimo,
civilizado, para que eu não venha a nos prejudicar. Soumos assim, sem
que me vejam-nos e me sintam-nos. Um emaranhado de laços soltos e
independentes, sem interconexões. Há esse problema em sermos eu, o de me
cansar de mim vários e não ter paciência que reste aos que não me são. E
não me entendem-nos.
27 de novembro de 2016
27 de novembro de 2016
Só sendo eu mesma para entender o eu que escreveu sobre você mesmo na sua essência...
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